"Moraes está oficialmente sancionado pela Lei Magnitsky, ao que consta, em sua forma mais severa.

Na prática, isso significa que:

1.todos os seus eventuais bens e contas bancárias nos Estados Unidos estão congelados;

2.empresas norte-americanas, inclusive as que operam fora do território dos EUA, são obrigadas a recusar contratos, serviços ou qualquer relação comercial com o ministro, sob pena de receberem sanções secundárias;

3.operações financeiras em dólares, ainda que realizadas fora dos EUA, devem ser bloqueadas, já que o sistema passa pelo controle americano;

4.viagens aos Estados Unidos já estavam proibidas e podem agora ter a restrição ampliada a países aliados que respeitam as sanções.

Além disso, há o peso simbólico: difícil sustentar que alguém listado ao lado de corruptos, violadores de direitos humanos e até terroristas, esteja, de fato, “salvando a democracia”.

Parece-me também que a sanção ter se voltado, neste primeiro momento, apenas contra Moraes é um alerta aos demais ministros. Os EUA esperam que o STF isole Moraes e o expurgue, ou para fora da Corte, ou para dentro da Constituição"

Fonte: André Marsiglia - X

Com os juros em 15%, qual o estímulo para abrir um negócio no Brasil?

Rendimento bruto de R$ 1 milhão investidos no Tesouro Selic:
– R$ 150 mil ao ano.
– R$ 12,5 mil por mês.

Tudo isso sem processos trabalhistas, sem alvarás e licenças, sem fiscalizações arbitrárias, sem carga tributária complexa e sufocante, sem insegurança jurídica, sem crédito caro, sem risco de mudanças repentinas nas regras do jogo...

Imagine um cenário onde o Brasil não chega a um acordo com Trump, as tarifas entram em vigor em 1º de agosto, o governo Lula faz retaliações e inicia uma guerra comercial com os EUA.

Se a situação não for resolvida rapidamente, produtores rurais vão quebrar, a indústria começar a demitir, o dólar pode subir forte e impactar a inflação.

Com o desemprego em alta, a desaceleração da atividade econômica e preços mais altos no mercado, em quem a população vai colocar a culpa?