.....Sua amizade com C. S. Lewis e seu compromisso com a fé o impulsionaram a escrever não apenas como entretenimento, mas como testemunho. A figura de Aragorn evoca o rei messiânico, Gandalf lembra o guia profético e até o pequeno Frodo carrega a cruz do sofrimento que redime. Tolkien rejeitava alegorias diretas, mas admitia que sua obra era permeada de “verdade religiosa”, pois via na fantasia uma forma de ecoar a narrativa maior da Bíblia.
Assim, a vida de Tolkien, marcada pela dor da guerra, pela erudição e pela esperança cristã, encontrou em O Senhor dos Anéis não apenas uma epopeia literária, mas um reflexo da eterna batalha espiritual, um lembrete de que, mesmo nas trevas, a luz sempre retorna. ✨📖✝️