🔤obre o Talmud, os extremistas e por que Israel incomoda regimes fundamentalistas
Sim, existem passagens controversas no Talmud — assim como na Bíblia ou no Alcorão. Mas quem usa isso pra atacar todos os judeus ou o sionismo está fazendo exatamente o que o fanatismo religioso sempre fez: pegar trechos fora de contexto para justificar ódio.
👉🏽 Extremistas muçulmanos, cristãos conservadores e até judeus ultraortodoxos já fizeram isso. Mas o judaísmo — e o sionismo moderno — não são dogmas imutáveis.
A força do pensamento judaico está exatamente na interpretação constante, no debate, na reinterpretação dos textos à luz da realidade.
Por isso o judaísmo secular é tão progressista, plural e inclusivo.
📜 Fato histórico:
Israel não nasceu pra dominar, mas como resposta ao Holocausto, à perseguição, aos pogroms. Desde antes de 1948, judeus compravam terras legalmente na região da Palestina Otomana. A ONU propôs dois Estados. Os árabes rejeitaram. Israel foi atacado repetidas vezes por países vizinhos — e sobreviveu.
Nos anos 1970, com a Revolução Islâmica no Irã e a ascensão de regimes salafistas, o Oriente Médio mudou drasticamente. Países que antes tinham vida noturna, igualdade de gênero e cultura artística foram tomados por ideologias religiosas radicais.
Os judeus, que sempre foram minoria na região, passaram a ser retratados como “satanistas” — justamente por representarem liberdade, ciência, cultura, igualdade, música, sexualidade.
📍Israel se tornou a exceção no mapa:
🔤Um Estado democrático, onde a religião não dita as leis.
🔤Onde mulheres podem governar, LGBTQIA+ podem casar, protestar, existir.
🔤Onde se pode criticar o governo sem ir preso.
🔤Onde fanáticos religiosos (inclusive judeus) são minoria — e oposição.
E por isso incomoda tanto.
Não é só sobre território. É sobre um estilo de vida.
Enquanto isso, países como Irã, Catar ou Gaza sob o Hamas:
🔤 Proíbem músicas “ocidentais”.
🔤 Prendem ou matam homossexuais.
🔤 Forçam mulheres a se cobrirem e obedecerem regras patriarcais.
🔤 Chamam tudo que for liberdade de “agenda sionista” ou “satânica”.
📚 Então não, o problema não está no Talmud.
O problema está em quem lê os textos como se fossem armas — e não pontes de reflexão.
Se queremos justiça, temos que combater o fanatismo em TODAS as suas formas.
E entender que o verdadeiro perigo está em quem quer impor sua verdade com violência — não em quem vive sua espiritualidade com liberdade.
#israel@todaformadepoder
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