Desligue o rádio.

Leia todos os bons livros que puder e evite quase todas as revistas.

Sempre escreva (e leia) com o ouvido, não com os olhos.
Você deve ouvir cada frase que escreve como se estivesse sendo lida em voz alta ou falada. Se não soar bem, tente novamente.

Escreva sobre o que realmente lhe interessa, sejam coisas reais ou imaginárias, e nada mais.
(Observe que isso significa que se você se interessa apenas por escrever, nunca será um escritor, porque não terá nada sobre o que escrever...)

Esforce-se para ser claro. Lembre-se de que, embora você comece sabendo o que quer dizer, o leitor não sabe, e uma única palavra mal escolhida pode levá-lo a um mal-entendido total.
Em uma história, é terrivelmente fácil simplesmente esquecer que você não disse ao leitor algo que ele precisa saber — o panorama geral está tão claro na sua mente que você se esquece de que não é o mesmo na dele.

Quando você desiste de um trabalho, não o jogue fora (a menos que seja irremediavelmente ruim).
Guarde-o em uma gaveta. Pode ser útil mais tarde. Grande parte do meu melhor trabalho, ou o que considero o meu melhor, é a reescrita de coisas iniciadas e abandonadas anos antes.

Não use máquina de escrever.
O barulho destruirá seu senso de ritmo, que ainda precisa de anos de treinamento.

Certifique-se de saber o significado (ou significados) de cada palavra que você usa.